sábado, 20 de novembro de 2010

Impressão (vinte anos ou mais)

Pela manhã o cachorro latia, era a boiada na rua.
De longe o sino do pescoço badalava e as orelhas se eriçavam.
O quintal não tinha portão, nesse tempo precisava não.
Sempre entrava um boi, não tinha portão mesmo...

O quintal era maior, as árvores mais altas.
Tinha formiga preta e a vermelha picava doído.
Dia de chuva era cheiro de terra molhada, no de sol era de folha queimada.
Alguém sempre queimava folha...


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